A Cirurgia Plástica para a Inclusão de Implantes Mamários, ou Prótese de Silicone, modifica o formato das mamas, aumentando o seu tamanho também, ainda que sejam escolhidas próteses mais naturais e com pouco volume.
Quem opta pelo procedimento, deve levar em consideração diversos fatores e saber que nem sempre a ideia inicial pode ser a melhor, e por isso é preciso entender bem a opinião do cirurgião plástico, especialista que leva em consideração tanto o desejo da paciente quanto o seu biotipo, as próteses disponíveis no mercado e as técnica cirúrgicas possíveis caso a caso.
Implantes com Perfil mais baixo tem uma distância mais aproximada do corpo do que os implantes com Perfil mais alto. Quanto mais alta a Projeção, mais "para frente" ficam as mamas em relação ao corpo da mulher. O quanto a paciente tem de colo e de mama natural interferem na escolha da projeção da prótese, que pode ter até 4 Perfis diferentes.
Tanto no implante redondo quanto no implante cônico, a projeção mais alta se encontra no centro. A diferença é que o pico é mais arredondado no implante redondo do que no cônico. Já o implante anatômico tem a forma mais parecida com a mama natural, com um caimento em forma de "gota" e projeção mais acentuada em sua porção inferior.
Os implantes Lisos não têm nenhuma aderência ao corpo e, por conta disso, se movimentam livremente dentro da mama. Os implantes lisos são a base dos implantes com Revestimento Texturizado, pois é em sua superfície lisa que são feitas microtexturas para aumentar a aderência da prótese à pele, diminuindo assim a sua movimentação. Os implantes lisos também podem receber uma película superficial de espuma de poliuretano. A prótese com Revestimento de Poliuretano tem alta aderência e efeito similar ao velcro. Isso evita que o implante se movimente dentro da mama; além de diminuir a sua queda.
Quando a cirurgia não é combinada com outra cirurgia plástica nas mamas, como a Mamoplastia (Lifting das Mamas) por exemplo, existem 3 opções de acesso:
• Acesso Inframamário: pelo sulco da mama, com incisão em sua porção inferior.
• Acesso Periareolar: pelas aréolas mamárias com incisão em formato meia lua.
• Acesso Axilar: nas axilas, com incisão em suas dobras naturais.
Em geral, o acesso mais comum é o inframamário. Ele possibilita a entrada da prótese já bem próximo ao seu local final no corpo, diferente do acesso axilar. Ainda assim, quando a pele apresenta indicativos de má cicatrização, o acesso axilar pode ser o mais recomendado.
Quando as aréolas são muito pequenas elas podem não possibilitar a abertura de espaço suficiente para alguns tamanhos de próteses. Mas quando a mulher tem aréolas de tamanhos diferentes, o acesso areolar possibilita que uma cicatriz em um único local possa servir tanto para a inclusão da prótese quanto para a simetrização das aréolas.
É importante analisar caso a caso. Não existe uma regra geral que sirva para todas as mulheres. Cada acesso tem suas vantagens e desvantagens, e a sua escolha leva em consideração diversos fatores.
Só existem 2 lugares possíveis para a colocação da prótese de silicone no corpo: ou atrás da glândula mamária (retroglândular ou subfascial) ou atrás do músculo peitoral (retromuscular ou submuscular).
A maioria dos cirurgiões plásticos se baseia na quantidade de glândula mamária presente na região superior da mama para decidir qual a melhor técnica caso a caso. Quando a quantidade de glândula mamária é muito pequena para cobrir o implante com segurança e naturalidade, se utiliza o plano submuscular. Colocar o implante atrás do músculo também pode ser uma opção para pacientes muito magras, pois o músculo diminuiu a palpação da prótese, ou a visibilidade de suas bordas, principalmente na região do colo.
O tipo de revestimento do implante também pode ser um importante fator para determinar o seu posicionamento. Os implantes com revestimento liso e algumas marcas de implantes com revestimento texturizado são mais suscetíveis à contratura capsular. Nesses casos, o músculo exerce uma certa proteção e diminuiu a incidência dessa complicação. Já com relação aos implantes revestidos de poliuretano, o posicionamento do implante não faz diferença, pois a probabilidade de ocorrer a contratura capsular chega a ser inferior à 1% em 10 anos.
Não existe diferença para a detecção de tumores ou outras lesões em implantes retromusculares ou retroglândulares, e os exames (mamografia, ultrassom de mama e ressonância nuclear magnética) podem ser realizados normalmente em qualquer caso.
Se o posicionamento retromuscular exigir a secção do músculo, a dor durante o período pós-operatório é muito maior do que a provocada pelo procedimento retroglândular. E no futuro, quando a prótese precisar ser trocada, as mulheres com implantes atrás da glândula poderão escolher o posicionamento de seu novo implante, salvo se houver algum impedimento como pele da mama muito fina, quando então será necessário mudar o plano de subglândular para submuscular. Mas se a prótese já está atrás do músculo, não há outra opção de plano e o novo implante deve ser posicionado no mesmo lugar retromuscular.
Importante! O músculo não funciona como uma "concha" que segura o implante e previne a sua queda. Da mesma maneira, implantes mamários colocados adiante do músculo e atrás da glândula mamária não causam uma "queda" mais precoce das mamas.